Berlim é a capital e um dos dezesseis estados da Alemanha. Com uma população de 3,5 milhões dentro dos limites da cidade, é a maior cidade do país, e a sétima área urbana mais povoada da União Europeia.
Documentada pela primeira vez no século XIII, Berlim foi sucessivamente a capital do Reino da Prússia (1701-1918), do Império Alemão (1871-1918), da República de Veimar (1919-1933) e do Terceiro Reich (1933-1945).
Fogueiras de Páscoa na primavera, passeos de barco e barbecues no parque no verão, festivais de luzes no outono, mercados de Natal e descanso no inverno, mas tambem "sightseeing" e museus em todas as estações do ano. Uma viagem à cidade de Berlim vale sempre a pena! Pois existe sempre algo a acontecer em Berlim: existem vários eventos a ocorrer todos os dias.
Desde cultura a concertos de bandas Pop e festivais de rua: basta chegares que encontrarás o evento certo para ti já à tua espera. Berlim é uma cidade entusiamante 24/7, em todos os 365 dias do ano. Deixa Berlim decidir a tua agenda. Em Berlim está sempre algo a acontecer para qualquer gosto, a cada hora, a cada dia, a cada mês, ao longo do ano todo. À noite Berlim convida-te para ires a qualquer um dos palcos da cidade ou a assin«stires a um grande espetaculo ou musical. Para além de todas as atrações culturais, Berlim tem ainda para oferecer uma espetacular vida nocturna repleta de bares, clubes e diversas festas à tua escolha. Que te parece? Bora a Berlim?
Construidas entre 1788 e 1791, as Portas de Brandeburgo foi uma tentativa de Berlim criar um edifício mais imponente que qualquer outro na Grécia.
Desenhado por Carl Gotthard Langhans, arquiteto da corte da Prussia, foi inspirado pela monumental entrada para Acropele em Atenas.
Em 1793, as Portas foram croadas com a estatua de uma quadriga. Tendo esta ja viajado bastante, quando em 1806 o exercito de Napoleão a levou de berlim para Paris onde foi exposta como expolio de guerra. Apesar disso em 1814 Napoleão foi obrigado a entregar a quadriga de volta a Berlim, tornando assim a adornar as Portas de Brandeburgo.
Um local de contemplaçao, um local de lembrança e aviso. Perto das Portas de Brandenburgo e no coração de Berlim encontrá o Memorial à morte dos Judeus Europeus.
Em 1999, após longos debates, o Parlamento Alemão decidiu criar um local de memorial aos judeus. Foi um projeto levado a concurso, tendo sido ganho e projetado por um artista de Nova York, Peter Eisenman. O Memorial apenas foi aberto ao publico em 2005.
Neste local de 19000 metros quadrados, Eisenman colocou 2711 blocos de betão de diferentes alturas. Esta zona esta aberta de dia e noite. O memorial esta situado numa zona não plana, cheia de ondas, envolvendo assim o visitante numa certa incerteza espacial, dando assim uma idea de abstração promovendo defirentes interpretações do memorial.
Localização: Cora-Berliner-Strabe 1 10117 Berlim;
Horario do museu sub-terraneo: *Abr-Set: Ter-Dom das 10 às 20;
*Oct-Mar: Ter-Dom das 10 às 19;
Preço: Grátis;
É um monumento de grandes dimensões inaugurado em 7 de Novembro de 1945, nas comemorações do aniversário da revolução russa de Outubro. Ladeado pelos dois primeiros tanques T34 que entraram na cidade, o monumento invoca os mais de 80 mil soldados soviéticos mortos na batalha de Berlim, no final da 2ª guerra mundial.
A coluna pedestal em mármore, proveniente do desmantelamento da chancelaria do terceiro Reich, foi concebida por Nicolai Sergiejev, enquanto o soldado de bronze que a encima é uma obra de Lew Kerbel. Atrás das colunas restantes encontram-se os túmulos de cerca de 2500 soldados.
Após a divisão de Berlim, a área encontrava-se no sector inglês, mas acabou por ficar como uma espécie de enclave do sector soviético por forma a que os soldados de Berlim Leste tivessem acesso.
Strasse des 17 Juni
Sempre aberto
Free
A Potsdamer Platz é uma praça em torno da qual foram construídos prédios de arquitectura super moderna e arrojada após a queda do muro de Berlim, em 1989.
Esta praça existia desde o Séc. XIX e nos anos 20 e 30 era um local muito movimentado com restaurantes, teatros, cinema, cafés, lojas, hotéis e trânsito intenso para os padrões da época. Porém a praça foi severamente danificada pelos bombardeamentos durante a Segunda Guerra Mundial e com a divisão de Berlim em sectores após a guerra, o local acabou ficando parte da fronteira entre os sectores americano, soviético e britânico. Após a construção do muro de Berlim em 1961 os prédios que ainda existiam foram demolidos e a área ficou totalmente vazia e deserta.
A Potsdamer Platz é actualmente um autentico centro de lazer, com lojas, salas de cinema, restaurantes e bares. De entre os vários edifícios destacam-se a Torre Sony, curva de um lado e reta do outro e o centro Sony, um edifício ultramoderno, em ferro e vidro, com uma cúpula que cobre uma zona de restaurantes e cafés.
Localização:Potsdamer Platz
Horario: Potsdamer Platz
Preço: Potsdamer Platz
Gendarmenmarkt é uma praça localizada no centro histórico de Berlim, considerada por muitos Berlinenses como a praça mais bonita da cidade. Apresenta três belos e harmoniosos edifícios: no centro a Konzerthaus (Casa de Concertos) e de cada lado da praça as praticamente idênticas Französischer Dom (Catedral Francesa) e Deutscher Dom (Catedral Alemã). No centro da praça encontra-se uma estátua do poeta Friedrich Schiller, que foi feita em 1871 por Reinhold Begas.
A praça foi projectada por Johann Arnold Nering e construída em 1688. Na remodelação de 1777 foi criado um mercado, passando por isso a chamar-se Linden-Markt (Mercado Linden) e fazia parte da cidade Friedrichstadt, um subúrbio de Berlim, habitada na sua maioria por huguenotes, protestantes franceses perseguidos, que ali se estabeleceram após o Édito de Potsdam, emitido pelo príncipe prussiano Friedrich Wilhelm von Brandenburg em 1685.
Recebeu seu nome atual, de origem francesa, em 1799 em referência ao regimento Gens d’Armes, um regimento prussiano composto por soldados huguenotes, que tiveram seus estábulos no local de 1736 a 1782. Em redor da praça existem muitos restaurantes, cafés, lojas e hotéis de luxo. Na esquina da Charlottenstraße com Mohrenstraße tem uma loja de chocolates, a Rausch Chocolatiers (que vale a pena visitar).
Gendarmenmarkt
Sempre aberto
Free
A Catedral Francesa é a mais antiga das duas catedrais e foi construída pela comunidade huguenote entre 1701 e 1705 com base no desenho de Jean Louis Cayart. Não possuía a torre que tem atualmente, que foi desenhada por Carl von Gontard e só foi adicionada em 1785. Muito danificada durante os bombardeamentos da Segunda Guerra, foi reconstruída a partir de 1977.
Tem uma plataforma panorâmica que fica a 40 metros de altura e que pode ser visitada por uma escada com 284 degraus. Nela existe um museu Huguenote, que conta a vida destes imigrantes franceses na cidade.
Catedral Francesa 3
Gendarmenmarkt, nº6
12h-17h
Free
A Catedral Alemã, situada no Sul da praça, em frente da Catedral Francesa, foi desenhada por Martin Grünberg e construída por Giovanni Simonetti entre 1701 e 1708, como igreja protestante reformista. Tal como a Catedral Francesa não possuía torre no desenho inicial. A torre foi desenhada por Carl von Gontard e construída entre 1780 e 1785.
Completamente destruída durante a guerra, passou por um extenso trabalho de restauração e apenas em 02 de Outubro de 1996 foi reaberta. Desde então funciona como um museu com exibições sobre a história da Alemanha.
Catedral Alemã 3
Gendarmenmarkt, nº 1
10h-18h
Free
O museu topografia do terror é um dos diversos Erinnerungsorten (“locais de lembrança” ou memorial) que existem em Berlim e que documenta os horrores praticados pelos nazistas, mostrando às gerações actuais e futuras tudo que aconteceu e não deixando assim que estes crimes e atrocidades caiam no esquecimento.
Encontra-se no local onde, durante o regime nazista, ficavam os três edifícios mais temidos que albergavam os “departamentos políticos” que planeavam e implementavam a lógica da Alemanha Nacional Socialista de Hitler, transformada num imenso conjunto de crimes e terror. Neles encontravam-se a sede da Polícia Secreta (conhecida como Gestapo) que incluía celas, a sede das SS (Schutzstaffel em alemão ou “Tropa de Protecção”, uma unidade paramilitar dos nazis que tinha imenso poder e que foi responsável por muitas das atrocidades cometidas durante o regime) e o serviço de segurança do Terceiro Reich. Os prédios que abrigavam estas instituições nazis foram praticamente destruídos nos bombardeamentos durante a guerra e as suas ruínas demolidas após a guerra. Com a divisão da cidade em sectores, a fronteira do sector americano com o soviético ficava exactamente ao longo desta rua onde se encontravam estes prédios e mais tarde passava por ali também o muro de Berlim. Este trecho do muro ainda existe e é na verdade um dos trechos remanescentes mais longos.
A exposição, que ocorre sobretudo ao ar livre nos restos das caves dos edifícios, fala cronologicamente sobre o regime nazi, desde sua chegada ao poder em 1933 até sua derrota. A exposição mostra o cenário político da época que levou Hitler ao poder, como era a política e estratégias de propaganda do regime, as acções sucessivas de perseguição aos judeus e que culminaram com a exterminação em massa, os nomes das principais autoridades envolvidas na perseguição aos judeus, assim como a perseguição a outras minorias.
Localização: Museu Topografia do Terror
10h-18h
Preço: Museu Topografia do Terror
O Checkpoint Charlie era um posto militar na fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental durante a Guerra Fria. Localizava-se na junção das ruas Friedrichstrasse, Zimmerstrasse e Mauerstrasse, na ligação entre o sector americano ao sector soviético.
Após a construção do muro de Berlim, as autoridades da Alemanha Ocidental construíram este posto para servir como um ponto de controle para registar a passagem de membros das Forças Aliadas e diplomatas estrangeiros entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental.
Com a queda do muro e a reunificação da Alemanha o posto foi removido em Junho de 1990 e a cabine original onde ficava o guarda foi para o Museu dos Aliados. No ano de 2000, foi colocada uma reprodução da cabine no mesmo local e uma placa igual à que existia, com a famosa frase: “Você está a sair do sector americano”
Friedrichstrasse
Sempre aberto
Free
O enorme parque Sanssouci ocupa uma área de 287 hectares e é um dos mais belos complexos palacianos da Europa, com palácios, vários edifícios, terraços e jardins distintos e uma fonte majestosa no centro, tendo sido adicionado à Lista de Património Mundial da UNESCO em 1990.
O nome Sanssouci significa em Francês “sem cuidados” e está intimamente ligado à personalidade de Frederico, o Grande, por corresponder ao desejo do rei de que este lugar fosse o seu local favorito de retiro e santuário em tempos difíceis, para onde se poderia refugiar na companhia de seus cães. O rei adorava o palácio, construído em estilo rococó em 1745, pelo que o seu último desejo era ser sepultado nele, perto do túmulo dos seus galgos italianos.
A localização do palácio ao lado de seus famosos terraços de vinhas e a decoração interior do século XVIII permitem que os visitantes mergulhem no mundo da “filosofia de Sanssouci”. Os interiores são caracterizados pela sua elegância e exibição de grandeza. Eles também são uma expressão clara do amor do rei pelos belos arredores – a sua “Arcádia Prussiana”.
Gendarmenmarkt
10h-17h30 (a nossa hora de entrada é às 11h)
21€/p e 16€/estudante
O Neues Palais (palácio novo) é um colossal edifício palaciano do barroco de dois andares, com a sua alta abóbada reconhecível de longe. Decorado com centenas de esculturas e com mais de 200 salas ricamente adornadas, ergue-se no extremo oeste do Hauptallee, a avenida principal do Parque Sanssouci.
É a última residência real que Frederico, o Grande, construiu no parque, numa demonstração do poder e riqueza do estado prussiano após as privações da Guerra dos Sete Anos (1756-63).
Em forte contraste com o íntimo e modesto Palácio Sanssouci, o grande complexo palaciano servia as necessidades oficiais e representacionais. Grandes salões de banquetes, esplêndidas galerias e suites de design majestoso, bem como um teatro palaciano barroco na ala sul.
Parque Sanssouci
10h-17h30
Incluído no preço do Parque
A Casa de Chá Chinesa é um pitoresco pavilhão de jardim construída no Parque Sanssouci entre 1754 e 1764, que servia de sala de chã e, no verão, de sala de jantar. Actualmente alberga uma colecção de porcelanas.
Combina a arquitectura do leste asiático com elementos estilísticos do Barroco tardio (período Rococó), correspondendo provavelmente ao mais espantoso representante da moda “Chinoiserie” que influenciou a cultura da corte em toda a Europa no século XVIII.
A casa de chá chinesa deve muito de seu apelo visual às fundações em forma de trevo. As belas pinturas e macacos cobertos de ouro nas paredes do edifício são igualmente dignos de menção. A grande pintura no testo apresenta um exuberante encontro social chinês retratado num cenário arquitectónico ilusionista.
Parque Sanssouci
10h-17h30
Incluída no preço do parque
Em 1743, Frederico, o Grande, concebeu pessoalmente os planos para o seu palácio com terraços dedicados ao cultivo de vinho, onde também colocou o seu túmulo. Mais tarde, o rei Frederico Guilherme IV expandiu substancialmente os jardins entre o privado e íntimo Palácio Sanssouci e o monumental Novo Palácio. Assim, os jardins de prazer francês de Frederick foram entrelaçados com um pitoresco parque paisagístico do século XIX o qual foi reforçado com imponentes edifícios representativos do neoclassicismo e do romantismo alemão.
Os visitantes podem passear pelos estilos de jardim requintados do parque (o Holandês na secção mais antiga do parque, o jardim de lazer de estilo francês (Lustgarten) ou o paisagístico Rehgarten na parte oriental de estilo inglês), nos quais a estética e a filosofia dos antigos donos do palácio podem ser descobertas nos jardins individuais, arquitectura, fontes e em mais de mil esculturas.
Cerca de 60 jardineiros mantêm carinhosamente os canteiros, sebes, árvores, relvados e prados. O esplendor do parterre ao pé do Palácio de Sanssouci é composto por mais de 230.000 plantas, organizadas semestralmente de acordo com o precedente histórico do jardim de prazeres.
Parque Sanssouci
8h-19h
Incluído no preço do Parque
Trata-se do único bairro fora dos Países Baixos construído em estilo holandês. A sua construção remonta ao período em que Frederico Guilherme I, o Rei Soldado, estava no poder, uma vez que tinha estado a aprender arte e cálculo de finanças nos países baixos (Amesterdão e Haia) quando era príncipe, e resolveu convidar artistas e trabalhadores holandeses para morarem em Potsdam.
Entre 1732 e 1742, o monarca ordena a expansão de Potsdam e estando em época de predomínio de construções barrocas é nesse estilo que o Bairro Holandês, sob a direcção do arquitecto Johann Boumann, será construído com 134 casas com fachada em pequenos tijolos vermelhos holandeses. É um bairro bastante animado, com lojas, galerias e cafés.
Bairro Holandês 3
Miittelsstrasse, Potsdam
Sempre aberto
Free
A Igreja Nikolaikirche (Igreja de São Nicolau) de Potsdam, encontra-se no Mercado Antigo da cidade (Alter Markt), onde outros importantes edifícios, todos datados do período barroco, foram construídos: o Palácio Real, a antiga prefeitura, a casa do arquitecto do famoso Palácio Sanssouci (Georg Wenzeslaus von Knobelsdorff), o Portal da Fortuna e um Obelisco de Mármore.
É uma igreja neoclássica projectada em 1830 por Karl Friedrich Schinkel, cujo corpo principal se baseia numa cruz grega com um presbitério semicircular. Só mais tarde, em 1840, foi decidido coroar a igreja com uma cúpula apoiada num tambor de colunas.
A Igreja de São Nicolau e todos os edifícios do Alter Markt foram bombardeados em 1945 pelas forças aéreas britânicas. A igreja foi seriamente danificada e durante muitas décadas não sofreu intervenção do Estado alemão oriental para que fosse restaurada. Apenas 36 anos depois de sua destruição, mais precisamente em 1981, que se deu a celebração de sua reinauguração.
Am Alter Markt, Potsdam
10h-17h
Free
A Alexanderplatz (Alex para os Berlinenses) é uma das mais conhecidas e provavelmente a maior praça de Berlim que serviu de palco para gravações de cenas de diversos filmes. Em Novembro de 1805, recebeu seu nome actual numa homenagem ao czar russo Alexander I que visitou a cidade em Outubro.
Fortemente destruída durante a Segunda Guerra, só nos anos 60 começou a ser reconstruída, com novos prédios e construções. Em muitos destes prédios pode-se ver o estilo de construção do regime comunista. Localizada no lado leste de Berlim, passou a ser o centro de Berlim Oriental.
Os maiores pontos de interesse são o Urania-Weltzeituhr (relógio torre de televisão em do horário mundial), um grande relógio que mostra os nomes de diversas cidades do mundo com as suas respectivas horas, a Fonte da Amizade Internacional, uma fonte com 23 metros de diâmetro que foi construída em 1970 durante a remodelação da praça e claro a famosa Torre de TV (Fernsehturm) que com seus 368 metros de altura é uma das construções mais altas da Europa.
Alexander Platz
Sempre aberta
Free
Perto da Alexanderplatz, a torre de televisão foi construída entre 1965 e 1969 pelo governo da República Democrática Alemã (RDA). Pretendia ser um símbolo do poder comunista e de Berlim. É facilmente visível em todo o centro e em alguns distritos suburbanos de Berlim. Com uma altura de 368 metros (incluindo antena), é a estrutura mais alta da Alemanha e a terceira estrutura mais alta da União Europeia (2m mais curta que a Torreta de Guardamar e apenas meio metro mais curta que a Torre de Rádio e TV de Riga).
A ideia inicial da arquitectura foi de Hermann Henselmann, pretendendo ser um prédio que se sobressaísse, representando o triunfo do socialismo. A ideia era que a esfera da torre de TV lembrasse o satélite soviético Sputnik (dando ideia da superioridade tecnológica dos países socialistas) e deveria ter a cor vermelha (a cor do socialismo). Entretanto o arquitecto Bruno Flierl mostrou que a cor metálica seria mais semelhante com o satélite Sputnik.
A esfera abriga uma plataforma panorâmica que fica a 203 metros de altura e um restaurante rotativo, o “Sphere”, que fica a 207 metros de altura, oferecendo uma das melhores vistas panorâmicas da cidade em 360 graus (em dias de céu claro pode-se enxergar até 40km de distância), uma vez que a plataforma vai girando lentamente, completando uma rotação completa em meia hora. Os elevadores levam os visitantes em cerca de 40 segundos da base até a plataforma panorâmica.
Alexanderplatz
9h-0h
16,5€/p (subir à torre)
A Catedral de Berlim é uma catedral protestante luterana, construída entre 1895 e 1905, no coração da capital, na Ilha dos Museus. Em rigor não se trata de uma catedral no verdadeiro sentido pois nunca foi sede de um bispado. A cúpula da catedral pode ser visita após subir 270 degraus, sendo-se recompensado com uma vista deslumbrante.
O magnífico edifício neo-renascentista (estilo barroco com influencia do renascimento italiano), com sua arquitectura imponente, quatro torres, cúpula de quase 100 metros de altura e cruz dourada, é um dos grandes marcos de Berlim, destacando-se na paisagem.A catedral é majestosa e belíssima por dentro, sendo ricamente decorada com relevos que ilustram histórias do Novo Testamento e importantes figuras da Reforma Protestante. No seu interior encontra-se o maior órgão de tubos da Alemanha, tendo mais de 7.200 tubos, construído por Wilhelm Sauer.
A cripta da família Hohenzollern, situada sob a Catedral de Berlim, é considerada o mais importante local de enterro dinástico na Alemanha, e é vista como um dos grandes locais dinásticos da Europa, a par da cripta capuchinha em Viena, das criptas reais na Catedral de St Denis em Paris e do túmulo dos Reis espanhóis no local real de 'El Escorial', perto da capital Madrid. Contem mais de noventa túmulos e sarcófagos, incluindo as do rei Friedrich I e da rainha Sophie Charlotte.
Am Lustgarten
12h-20h
7€/p e 5€/estudante
É uma das mais belas pontes de Berlim, construída em 1824 por Friedrich Schinkel que a ilha dos museus à avenida Unter Der Liden. Em 1853 foram acrescentadas estátuas de mármore branco de Carrara sobre os pilares de granito, retratando cenas da mitologia grega, como as deusas de Iris, Nike e Atena a treinar e a olhar os seus jovens guerreiros.
Ponte de Schlossbrucke 2
Ponte de Schlossbrucke 3
Schlossbrucke
Sempre aberto
Free
A Praça Bebelplatz, antes chamada Opernplatz (praça da Opera), está situada do lado sul da Avenida Unter den Linden, a principal avenida de Berlim.
A praça é conhecida pelos tristes acontecimentos ocorridos na noite de 10 de maio de 1933, quando, numa enorme fogueira, foram queimados milhares de livros de alguns autores censurados pelos nazis, como Karl Marx, Tomas Mann, Heinrich Heine ou Sigmund Freud. No meio da praça existe um monumento que lembra este dramático acontecimento (uma sala com estantes vazias) e uma placa com as proféticas palavras do poeta Heinrich Heine escritas em 1820 “Onde se queimam livros acaba por se queimar pessoas”.
A Bebelplatz está rodeada de magníficos edifícios: a leste da praça podemos ver o belo edifício da Ópera estatal de Berlim, com a fachada neoclássica, construída em 1741 e reconstruída na totalidade em 1955 após a sua destruição total na segunda guerra. Um dos seus maestros famosos foi Richard Strauss. Do lado oeste da praça estão os edifícios da Universidade Humboldt e no sul está a Catedral de Santa Edwiges, a igreja católica romana mais antiga da cidade, encimada com uma cúpula e com uma fachada com baixos-relevos magníficos.
Bebelplatz
Sempre aberto / Catedral: 13h-17h
Free
O Pergamon Museum é um dos cinco museus que fazem parte do conjunto de museus localizados na Ilha dos Museus, no centro de Berlim. O Museu Pergamon foi projectado por Alfred Messel e Ludwig Hoffmann entre 1910 e 1930, e foi construído no mesmo lugar onde antes existia um museu mais pequeno que exibia colecções com peças arqueológicas de cidades da antiguidade como Pérgamo, Priene e Magnesia. Está organizado em três secções distintas: a Colecção de Antiguidades Clássicas, o Museu do Antigo Oriente Médio e o Museu de Arte Islâmica.
A Colecção de Antiguidades Clássicas inclui objectos e restos de obras arquitectónicas da antiguidade grega e romana. O destaque desta colecção é o Altar de Pérgamo, uma estrutura monumental do século II a.C. Foi construído para Zeus, na antiga cidade grega de Pérgamo (que actualmente se chama Bergama e faz parte da Turquia). O altar foi encontrado no final do século XIX durante escavações arqueológicas lideradas pelo engenheiro e arqueólogo alemão Carl Humann, que em acordo com o governo da Turquia trouxe para Berlim os objectos e relíquias escavados. O Altar de Pérgamo foi reconstruído no seu tamanho original no Museu Pergamon e é por sua causa que o museu tem este nome. É uma construção tão monumental que ocupa um salão inteiro do museu. As suas escadarias em mármore, colunas e friso em baixo-relevo, que exibem a batalha entre os deuses e gigantes da mitologia, são simplesmente magníficas. Inclui também o impressionante Portão do Mercado de Mileto, uma construção romana do Século 2. Trata-se da monumental fachada de 17 metros de altura e 29 metros de largura que dava acesso ao mercado da antiga cidade de Mileto (actualmente Turquia).
O Museu do Antigo Oriente Médio abriga uma das maiores e ricas colecções de antiguidades da Babilônia, Suméria e Assíria. São mais de 6 mil anos de história, distribuídos em 14 salões, numa área de 2 mil metros quadrados de exposição que nos dão uma magnífica e rica impressão de culturas e civilizações milenares. Dentre as relíquias expostas, destacam-se as magníficas reconstruções da fachada da sala do trono do rei Nabucodonosor II, da Porta de Ishtar e da Via Processional da Babilônia. A Porta de Ishtar era um dos oito portões na muralha que cercava a Babilônia e que dava acesso à cidade, enquanto a Via Processional era o caminho que levava até a Porta. Esta via era um caminho mais exuberante, ladeada por paredes belamente decoradas e que era usado em ocasiões festivas como a procissão dos deuses. Com os milhões de tijolos vidrados coloridos encontrados nas escavações arqueológicas onde ficava a Babilônia, a Porta de Ishtar e a Via Processional foram remontadas o mais próximo possível das dimensões originais. A Porta de Ishtar tem 14 metros de altura e 30 metros de largura, decorada em alto-relevo com os animais sagrados da Babilônia como o Leão de Ishtar, o Touro de Adad e o Dragão de Marduk. Também merece destaque no acervo do Museu do Antigo Oriente Médio a reconstrução de partes das fachadas de templos da cidade de Uruk, na Suméria e as tabuletas de argila com inscrições cuneiformes, também encontradas em Uruk e que documentam o início da escrita.
Bodestrasse, Nº1
10h-18h
12€/p e 6€/estudante
O Zoo de Berlim é o jardim zoológico mais antigo da Alemanha (1844) e abriga uma das maiores colecções de espécies do mundo. Quase 20 mil animais de cerca de 1.300 espécies vivem no zoológico de 33 hectares. Eles incluem elefantes, girafas, gorilas e os especiais pandas gigantes.
Infelizmente o zoológico e seus animais não ficaram imunes à destruição causada pela Segunda Guerra Mundial. Grande parte do zoológico foi destruído e dos 3715 animais que tinha na época, somente 91 animais sobreviveram. Felizmente, foi reconstruído ao longo dos anos e hoje é um dos principais do mundo.
Pode-se entrar por uma das duas portas imponentes: a “Porta dos Leões” situada na Hardenbergerplatz, ou pela “Porta dos elefantes” na Budapester Strasse.
Budapester Strasse
9h-18h30
15,5€/p e 10,5€/estudante
A Igreja neo-românica Kaiser-Wilhelm- Gedächtniskirche (igreja em homenagem ao imperador Wilhelm) foi construída sob o mandato do Kaiser Wilhelm II em homenagem ao seu avô (1895), o Kaiser Wilhelm I. A igreja não foi um edifício de especial importância até ter sido destruída pelas bombas dos ataques aliados durante a II Guerra Mundial.
Em 1950 foi pensada a sua demolição, mas os cidadãos negaram e tomou-se a decisão de criar um monumento com os restos da igreja, constituídos essencialmente pela maciça torre, na base da qual se situa Gedenkhslle (salão memorial), que pretende recordar a insensatez da guerra. Os elementos de referência são o crucifixo de Coventry (cruz feita com pregos encontrados na catedral de Coventry em Inglaterra, destruída pelos bombardeamentos alemães em 1940) e o Mosaico dos Hohenzollerns.
Em 1961 Egon Eiermann desenhou uma nova igreja octogonal em vidro azul, com uma nova torre sineira separada.
Breitscheidplatz
9h-19h
Free
A deslumbrante ponte de dois andares que cruza o Rio Spree é um dos ícones de Berlim. Foi construída em 1896 e liga Kreuzberg a Friedrichshain. Foi projectada para passagem de carros, peões e para a inovadora inclusão da linha de metro do U-Bahn.
O arquitecto Otto Stahn contemplou-a com diversos elementos decorativos, como arcos apontados, abóbadas cruzadas e brasões. As duas torres foram inspiradas na Mitteltorturm, localizada em Prenzlau, ao norte de Brandemburgo. Embora fossem meramente decorativas, a ideia era criar um portão sobre o rio mais importante de Berlim.
Após a II Guerra Mundial, foi fechada, uma vez que Kreuzberg fazia parte da parte ocidental de Berlim e Friedrichshain pertencia à zona leste. Desde a queda do Muro de Berlim, a ponte (juntamente com outros ícones da cidade) simboliza a reunião da cidade.
Warschauer Strasse
Sempre aberto
Free
São mais de cem pinturas sobre o que era o lado leste do muro, nas quais os artistas expressaram a sua opinião sobre as mudanças políticas em 1989/90. Alguns dos trabalhos na East Side Gallery são particularmente populares, como o Fraternal Kiss de Dmitri Vrubel (“beijo socialista fraternal” entre os antigos lideres da RDA e URSS Honecker e Brezhnev) e o Trabant Birgit Kinders, que “quebra” a parede do muro.
Com 1316 metros de comprimento, a galeria de arte ao ar livre nas margens do Spree, em Friedrichshain, é a mais longa secção contínua do Muro de Berlim que ainda existe. Imediatamente após a queda do muro, 118 artistas de 21 países começaram a pintar a East Side Gallery, e abriu oficialmente como uma galeria a céu aberto em 28 de Setembro de 1990. Pouco mais de um ano depois, recebeu o status de memorial protegido.
São mais de cem pinturas sobre o que era o lado leste do muro, nas quais os artistas expressaram a sua opinião sobre as mudanças políticas em 1989/90. Alguns dos trabalhos na East Side Gallery são particularmente populares, como o Fraternal Kiss de Dmitri Vrubel (“beijo socialista fraternal” entre os antigos lideres da RDA e URSS Honecker e Brezhnev) e o Trabant Birgit Kinders, que “quebra” a parede do muro.
Ao ar livre, a East Side Gallery está completamente exposta ao clima, o que significa que há esforços regulares para restaurá-lo. Em 1996, Kani Alavi fundou a East Side Gallery e. V., uma iniciativa artística para preservar e restaurar as obras. Em 2000, um trecho de 300 metros da parede já havia sido restaurado e 33 fotos repintadas, e em 2009 toda a East Side Gallery foi restaurada. 87 Artistas participaram e 100 pinturas foram restauradas.
Muhlenstrasse
Sempre aberto
Free
O Memorial do Muro de Berlim é o memorial principal da divisão das duas Alemanhas durante o período da guerra fria, após o final da 2ª guerra mundial. Localizado no centro da capital, em Bernauer Strasse, estende-se ao longo de 1,4 quilómetros da antiga faixa do muro, com os terrenos preservados por trás dele com obstáculos e vigias (“a faixa da morte”), e é, portanto, capaz de transmitir uma impressão de como as fortificações de fronteira se desenvolveram até o final da década de 1980.
O memorial às vítimas que morreram na tentativa da sua travessia para o lado Ocidental, consiste numa secção preservada do muro, uma torre de vigilância, um Centro de Documentação e uma Capela de Reconciliação, e faz parte da Fundação do Muro de Berlim, que também inclui o Museu do Centro de Refugiados Marienfelde, o Memorial Günter Litfin e a Galeria East Side.
O memorial estende-se por vários quarteirões da rua e ao longo de sua extensão há colunas com quadros informativos, com textos (em alemão e inglês) e fotos que contam e mostram como era o muro e como foi construído. Na esquina das ruas Bernauer Straße com Ackerstraße, há diversas placas de ferro redondas incrustadas na calçada que contam de forma sucinta sobre fugas ou tentativas. Num dos trechos há uma parede com a foto e/ou nome de todas as 138 vítimas do muro, em ordem cronológica.
Bernauer Strabe Nº 111 - 119
Centro de documentação e plataforma da torre 10h-18h; Exposição ao ar livre 8h-22h
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O Tiergarten é o maior parque de Berlim, com mais de 200 ha. Inicialmente coutada de caça real passou a parque paisagístico por volta de 1830 da autoria de Peter Joseph Lenné. No final do Séc. XIX a parte oriental do parque foi rasgada pela Avenida Triunfal, ladeada por estátuas de governantes e estadistas do país.
No centro do parque encontra-se a Grosser Stern, uma grande rotunda de onde partem cinco ruas que lhe dão a forma de estrela. No centro eleva-se a coluna triunfal e em volta existem vários monumentos dos quais se destaca no lado norte o monumento em bronze de homenagem ao primeiro chanceler germânico (Otto Von Bismarck, 1815-1898).
A coluna triunfal (Siegessaule) baseia-se num desenho de Johann Heinrich Strack e foi construída para comemorar a vitória na guerra Prussiano-Dinamarquesa de 1864. Depois de outras vitórias prussianas em guerras contra a Áustria (1866) e a França (1871), foi acrescentada no topo da coluna uma figura dourada a representar a vitória, conhecida por “Goldelse”. O monumento erguia-se originalmente defronte do Reichstag, mas o governo nazi transferiu-o para o sítio actual em 1938. Baixos-relevos sobre batalhas decoram a base de granito e mais acima, no fuste, um friso de mosaico de Anton Von Werner ilustra a fundação do império germânico em 1871. Um terraço no topo oferece uma vista magnífica da cidade.
Tiergarten e Grosser Stern
Parque sempre aberto / Coluna: 9h30-17h30
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Construído para albergar o parlamento alemão (bundestag), o Reischtag destinava-se a simbolizar a unidade nacional e a divulgar as aspirações do novo Império Germânico constituído em 1871. O projecto neorrenascentista foi construído entre 1884 e 1894 com dinheiro da França como reparação de guerra. Em 1916 foi acrescentado à fachada a inscrição “Dem Deutschen Volke” (ao povo Alemão) tornando-se um poderoso símbolo do povo.
Com o fim da 1ª Guerra Mundial, os trabalhadores e soldados ocuparam o edifício e declararam a implantação da república de Weimar em 1918. Após a chegada dos nazis ao poder, na noite de 28 de Fevereiro de 1933, um incendio suspeito destruiu toda a sala principal. Embora sem se conhecer o culpado os nazis culparam os comunistas e iniciaram a sua perseguição política, aproveitando para eliminar a maioria dos direitos fundamentais da constituição de 1919 da república de Weimar
Depois da II Guerra Mundial, o edifício do parlamento ficou bastante destruído e houve um intenso debate sobre sua demolição ou reconstrução. Finalmente, em 1956, optaram por reconstruí-lo, embora sem refazer sua cúpula original. Em 2 de Dezembro de 1990 o Reichstag foi o primeiro lugar de encontro do recém-eleito bundestag após a reunificação da Alemanha. No último projecto de reconstrução, ocorrido entre 1995 e 1999, sob o plano de Norman Foster o Reichstag foi convertido num edifício moderno, encimado por uma cúpula elíptica, que pretende simbolizar que o edifício é o centro da democracia parlamentar e que todos os assuntos são analisados com claridade.
Platz der republik
8h-0h
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